Qualquer pessoa de mal caráter dirá que a jogatina e a falácia fazem parte da política, como se esta fosse apenas e tão somente utilizada como jogo de poder. Ora, quem pensa assim é discípulo do psicopata Maquiavel, atualmente ensinado em faculdades como "mal compreendido". Para essa turma, não existe Sabedoria além da inteligência e da esperteza de vencer ou evitar o fracasso. Acreditam esses canalhas que toda e qualquer discurso sobre valores ético-morais não passa de ferramenta para enganar as pessoas e controlá-las. De fato, são alunos de Maquiavel, Nietzsche, Karl Marx e toda essa gentalha revolucionária, que troca a ética pela estética, sem ao menos tentar harmonizá-las.
Falando nisso, quem de nós que votou no atual Governador do Estado de São Paulo no segundo turno está satisfeito com ele? Vejamos a que situação chegamos: primeiro, Doria diz que atraiu milhões de turistas do mundo todo para o Carnaval da capital paulista, incluindo chineses; e depois, quer "lacrar" criticando o Presidente e ser visto como herói no combate ao coronavírus. Ora, são palavras dele, pronunciadas com satisfação: "o maior Carnaval da história de São Paulo". E antes ainda, a história da TV Bandeirantes em parceria com o principal grupo de comunicação da China Comunista, com a aprovação dele.
Talvez, realmente, o primeiro óbito do coronavírus em São Paulo tenha sido a carreira política de João Doria, que - é bom grifar - foi eleito porque surfou na onda de Bolsonaro: se disse alinhado ao Presidente, usando a camiseta "BolsoDoria". E, todavia, no dia a dia, revela a crescente distância entre a retórica do marqueteiro do PSDB e a conduta do governador. Foi bem o que nosso Presidente disse a ele, nesta semana: apoderou-se do nome dele para ser eleito e caiu morto no pódio: tropeçou em sua própria vaidade, revelou-se falso e traidor, assassinou sua própria carreira política. Infeliz demagogo! Lamentável.
O voto que dei ao Doria no segundo turno, este sim, foi um engano.
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