O blog CONSERVADORISMO-BRASIL Piracicaba reconhece que estamos numa realidade dinâmica, em que a cada dia opiniões poderão mudar. Hoje, apresentaremos a palavra do Presidente deste dia, não de amanhã, não de ontem (dia 1), que poderá se alterar.
Sua Excelência o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro foi hoje, dia 02 de abril de 2020, entrevistado pelo canal do Youtube da rádio Jovem Pan, no programa Pingo nos Is. Bolsonaro manifestou sua gratidão aos integrantes do programa por não estarem distorcendo suas falas.
O primeiro a entrevistá-lo foi o jornalista Augusto Nunes, que lhe pediu que lhe transmitisse uma visão panorâmica da situação do Governo Federal em relação ao coronavírus e seus efeitos na economia do país. Bolsonaro ressaltou que assinou quatro medidas provisórias: 1. o destino de 9 bilhões para a compra de material de saúde para o país; o destino de 16 bilhões para a participação de Estados e Municípios com o fim de amenizar as consequências da quarentena em relação à queda da arrecadação dos últimos 30 dias; o destino de 51 bilhões para pequenos e micro-empresários, a fim de ajudá-los a pagar parte do salário de seus empregados; e incríveis 98 bilhões de reais para os informais. Ressaltou que, entretanto, infelizmente, o custo com a vinda do CORONAVIRUS e a forma como os governadores e prefeitos estão lidando com o caso já está na casa dos 600 bilhões de reais, que terão que ser pagos um dia.
O Presidente esclareceu que entende ser essencial a defesa à vida, valor inestimável e inviolável, mas não esperava essa conta caríssima. Explica que entende que jamais o problema do coronavírus poderia ser tratado dissociado do problema do desemprego como o está sendo por alguns dos governadores estaduais, que estão tomando medidas exageradas.
Permitam-me abrir um parêntese. De fato, e agora são alguns médicos que o informam, inclusive, "forçando a barra" ao imporem a médicos do SUS que incluam como causa mortis o coronavírus se não souberem da verdadeira causa; ou mesmo sabendo-o, como o caso, já verificado, daquela menina que pede socorro por WhatsApp por sua avó ter morrido seguramente por infarto, com histórico prévio saudável, e os médicos de seu posto de saúde quererem atribuir ao coronavírus como se este fosse o causador de sua morte, seguido de imposição de enterro com caixão lacrado e impedimento de velório. Aliás, fizemos uma postagem exclusivamente sobre isso há dois dias. Sem falar que quando se lê "medidas exageradas", o que nos fica subentendido? Oportunidade, inclusive, para desvio e lavagem de dinheiro. Essa desconfiança é nossa, do povo. Obviamente que o Presidente não falou destas duas questões - desinformação médica e corrupção - mas sinto-me na obrigação de dizê-lo como cidadão de bem que percebe que o Presidente está certo. Transparente e honesto até agora, a meu ver, só ele.
Por outro lado, Trump está dizendo que a China pode ter mentido em relação ao número de pessoas que morreram por COVID-19 e que o número de casos pode sim retratar a realidade, de sorte que pessoas podem estar morrendo por coronavírus e ao mesmo tempo outras doenças. O colapso do sistema de saúde de Nova York, da Califórnia, da Itália, da Espanha, do Irã... está assustando.Voltando à entrevista. Ressaltou também que, visitando o povo em duas cidades, percebeu o quanto é desesperador o estado das pessoas, a realidade psicológica (emocional) e econômica das famílias, especialmente dos autônomos, incluso os informais, estimados em todo país serem aproximadamente 38 milhões de pessoas.
Por ouvir as pessoas, conhecer a realidade, ele defende uma forma diferente de isolamento, tomando todo cuidado apenas com os grupos de risco, que são pessoas com baixa imunidade e idosos - este sim, no entendimento do Presidente, deveriam ser tratados diferentes, isolados, não a população inteira que, sobretudo as classes mais pobres, clamam pela volta da normalidade: estão com suas geladeiras vazias e - agora eu o completo - muitas vezes até brigando dentro de casa, aumentando os casos de violência doméstica.
Ainda sobre o assunto geladeira vazia, o Presidente ressalta que a falta de dinheiro leva à subnutrição - e, por minha conta, ao nervosismo -, que leva as pessoas a estarem ainda mais sujeitas a contraírem doenças. Sem falar que segurando as pessoas em casa no calor e liberando-as no inverno será terrível: se queremos que as pessoas adquiram imunidade é preciso ser agora, enquanto está calor, enquanto não está frio.
Ouça-o na íntegra:
TRATAMENTO PARA O CORONAVIRUS.
Ainda não existe uma vacina 100% eficaz contra o COVID-19. Para sintomas leves, o OMS recomenda, como também no caso da influenza, a ingestão de bastante água, local arejado, investimento em umidificador em caso de dor de garganta; repouso, tomando cuidado para não ficar excessivamente na cama e contrair pneumonia por aquecimento excessivo dos pulmões; e em caso de dor e febre, pode-se usar antitérmicos e analgésicos, normalmente, incluindo aspirina (proibida em caso de dengue). O mais importante, porém, é a prevenção: lavar bem as mãos com sabão ou sabonete e água, cobrir o rosto ao tossir e manter distância de pelo menos dois metros de outras pessoas. Caso vá a público, evitar aproximar-se de idosos, pois os mesmos são os mais suscetíveis ao contágio, sendo para a maioria deles letal. Portar álcool gel e, caso esteja fora de casa e com as mãos sem lavar, evitar pôr a mão no rosto, especialmente na boca e nos olhos.
ENTREVISTA COM O DATENA.
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