Gilbert Keith Chesterton, KC*SG, nasceu em 29 de Maio de 1874 e transpassou o limiar da eternidade no dia 14 de junho de 1936. Um memorável conservador e pode ser considerado um exemplo de vida virtuosa. Quando Chesterton já estava bem idoso, o Papa Pio XI o nomeou como Cavaleiro Comandante com a Estrela da Ordem Papal de São Gregório Magno (KC * SG). A Sociedade Chesterton propôs que ele fosse beatificado. Ele é lembrado liturgicamente em 13 de junho pela Igreja Episcopal, com um dia de festa provisório, conforme adotado na Convenção Geral de 2009. A título de apresentação, Chesterton escreveu cerca de 80 livros, várias centenas de poemas, cerca de 200 contos, 4 mil ensaios e várias peças. Ele foi um crítico literário e social, historiador, novelista, escritor, teólogo, apologista (defensor do bem), debatedor e "escritor misterioso". Foi colunista do Daily News, The Illustrated London News, onde tinha seu próprio artigo, G. K.'s Weekly. Também escreveu artigos para a Encyclopædia Britannica, incluindo a entrada em Charles Dickens e parte da entrada em Humor na 14ª edição (1929). Seu personagem mais conhecido é o "padre-detetive, Padre Brown", que apareceu apenas em histórias curtas, enquanto "The Man Who Was Thursday" é indiscutivelmente sua novela mais conhecida. Um Cristão convicto muito antes de ser recebido na Igreja Católica, e temas e simbolismos cristãos aparecem em grande parte de sua escrita. Grave este nome: Gilbert Keith Chesterton.
Sto. Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino, brilhantes pilares da Teologia cristã, Dom Bosco e Gilbert Keith Chesterton estão entre os nomes em que me baseei para escrever este artigo.
Hoje, existem muitos "tipos de conservadores". Então é preciso discernir o que o cristão quer dizer com conservadorismo, que é diferente de outras linhas de pensamento que também se auto-intitulam "conservadores".
Os liberais, por exemplo, não adeptos ao neoliberalismo, chamam-se de conservadores. Os de centro-esquerda a favor da família se intitulam conservadores. Até o centrão, que joga nos dois lados, tem se chamado a si mesmo de "conservador".
A pergunta mais importante para se saber que tipo de conservador você, ele, ela e eu somos é esta: conservar o que? A segunda mais importante é esta: o sentido da palavra está sendo usado em termos relativos ou absolutos? Explico-lhe: os liberais da velha vanguarda se intitulam conservadores relativos ao neoliberais; e o mesmo acontece com as demais linhas do falso conservadorismo. Os conservadores raízes sabem que há questões relativas, mas admitem que haja o absoluto e eterno; e são conservadores por isso. Noutras palavras, todas as ações do conservador de fato, que não é direita nem esquerda, nem centro, mas apenas e tão somente contra-revolucionário, pauta-se à luz do Evangelho, aceitando qualquer outra teoria ocidental ou oriental que não o contraponha.
A maior confusão é que há na esquerda e na direita revolucionárias - marxistas e liberais -, quesitos coincidentes ao conservadorismo. Aliás, tirados dele. O mercado livre, por exemplo, pode ser conservador, contanto que conserve, ou assegure, ou pretenda a segurança nacional: neste sentido, os conservadores são sempre patriotas, mas jamais nacionalistas, uma vez que se vêem partes da universal família de Cristo, que transcende qualquer limite geográfico. A preocupação com a justiça social, da mesma forma, faz parte da essência do conservadorismo, uma vez que sem Justiça e a Caridade, pilares do Evangelho, não existe conservadorismo.
Por isso, decidi colocar neste post do blog DIREITA BRASIL PIRACICABA a origem da palavra conservadorismo que o Cristianismo e para outros que sentem afinidade aos mesmos princípios. O motivo é que você tenha consigo essa informação primaveril como sua bússola, discernindo o que é realmente conservador ou não. O que acha?
1. REVOLUÇÃO versus CONTRA-REVOLUÇÃO.
Os inimigos da Cruz são astutos em sujar, mal usar e boicotar palavras. Dão sentidos a elas que só os revolucionários realmente sabem o que significam. Eles têm um dicionários próprio e muitos dos conservadores, por não saberem disso, ao ouvirem ou lerem o que dizem e escrevem, acham que estão compreendendo o sentido e não o estão. Quer um exemplo? Virtude para o conservador cristão é todo bom hábito, todo costume, toda princípio ou conduta habitual que edifica, enobrece a humanidade - o indivíduo, a família e a sociedade - e glorifica a Deus à luz do Evangelho de Cristo. Para Maquiavel, um dos mestres da Revolução, especialmente dos marxistas, virtude não tem nada a ver com essa ideia cristã; e sim está exclusivamente ligada às qualidades, especialmente à astúcia, de dominar, controlar, "pacificar" o povo como líder, chefe de uma nação, mantendo-se no poder.
Como referência intelectual, é interessante notar que a maioria dos revolucionários da ala esquerda é composta por pensadores revoltados, transtornados e agitadores, de origem judaica e alemã, com problemas sérios de relacionamento com seus pais. Mas existem os mais ponderados, em geral, ligados ao também selvagem capitalismo e ao protestantismo. Eis alguns nomes que compõem o esqueleto, os nervos e um pouco da carne podre da Revolução, com todo seu arsenal egocêntrico, falacioso, sofístico, racionalista, relativista e materialista: Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò di Bernardo dei Machiavelli (1469-1527), um italiano psicopata ensinado hoje como "um sábio mal compreendido"; William Godwin (1756-1835); Maximilien de Robespierre (1758-1794); Pierre–Joseph Proudhon (1809-1865); Mikahil Bakunin (1814-1876); Karl Marx (1818-1883); Friedrich Engels (1820-1895); Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900); Francisco Ferrer Guardia (1859-1901); Liev Tolstoi (1828-1910); Sigmund Schlomo Freud (1856-1939); Lucy Parsons (1853-1942); Maria Lacerda Moura (1887-1945); Maximilian Karl Emil Weber (1864-1920); Vladimir Lênin (1870-1924); György Lukács (1885-1971); Mao tsé-tung (1893-1976); e tantos outros, são estruturais da chamada Revolução, com seus braços direito (liberais) e esquerdo (marxistas), e seu pretendente passo adiante (anarquistas). Por sempre conspirarem contra o Cristianismo, o conservadorismo raiz atribui a Lúcifer o posto de pai e inspirador do que chamam de Revolução ou revolta contra Deus e Seus Mandamentos. E Sua Divina Majestade N. S. Jesus Cristo, da própria Contra-Revolução.
2. LIBERAIS E SÓCIO-LIBERAIS.
Para LIBERAIS e SOCIAIS LIBERAIS, o tema central é a liberdade. O liberalismo clássico toma a liberdade não como paz, sinônimo de "liberdade da ordem" - lema dos conservadores -, e sim como "inexistência de compulsão e coação" nas relações entre os indivíduos e, por isso, desprezando a moralidade conservadora, relativiza ou nega a Moral. O tema de maior preocupação do liberalismo social, no entanto, é a falta de oportunidades de emprego, educação, saúde etc., que podem ser tão prejudiciais para a liberdade como a compulsão e coação. E é por isso que partidos como o PSL (Partido Social Liberal) não é, por seu próprio nome, um partido conservador, e sim mais propriamente de centro-direita ou centro-esquerda; embora haja sendo, neste momento histórico do Brasil, abrigo também para conservadores sem alternativa de partido que os represente e conservadores hibridados com o sócio-liberalismo, na medida em que, na prática, as preocupações sociais liberais coincidem com as conservadoras.
3. ORIGEM DA PALAVRA "CONSERVADOR".
Palavras nada mais são do que nomes de entes concretos e abstratos, qualidades e ações; e não deveria a mesma palavra possuir sentidos que se divergissem entre si. Acontece que o desconhecimento do significado original ou a falta de um termo para expressar algo leva a adaptações, a incluir o mal uso delas e, com o tempo, essas associações se tornam novos sinônimos, que vão sendo adotados oficialmente: é o poder do uso. Isso sem falar nas palavras genéricas que querem dizer muitas coisas, como vegetais, animais, minerais, amor, ódio...
Se alguém nos pergunta o que é amor, por exemplo, teremos que voltar a pergunta com isto: "que tipo de amor?" Aliás, falando-se em amor, para piorar seu entendimento, temos livros mestres como o Santo Evangelho que, traduzido do Grego para o Latim e deste para outros idiomas, gera más interpretações.
Aproveitando-se dessa introdução, eu lhe pergunto: o que é conservadorismo? Como acontece com a desgastada e borrada palavra amor, com seus sentidos brilhantes e outros obscuros, dos mais inocentes ou mais pornográficos, esse processo também acontece com o termo "conservadorismo".
4. SENTIDO PARA PALAVRA CONSERVADORISMO PARA CRISTÃOS.
O que é ser conservador? Conservar, do Latim "conservare", é manter algo saudável ou intacto, sem apodrecer; é tornar algo perpetuável, duradouro, útil e viável pelo maior tempo possível. Conservar é tratar bem, cuidar corretamente, zelar. Para isso, por exemplo, existem as conservas, os conservantes, em diversas áreas da vida: culinária, arquitetura, engenharias... Agora, vamos para o universo das ideias, da ética, da moral. O que define alguém moralmente conservador? Sem distorções, é aquele que defende valores e ações que tornem ou mantenham as pessoas mental e fisicamente saudáveis, no aspecto individual, familiar e social. Então, estamos falando em virtudes e dons, como esperança, Humildade, inocência, ser confiável, ser capaz de admiração, temperança, paciência, ter ideais nobres em comum, sagacidade, discernimento, sabedoria, pulcritude (esplendor), coragem, magnanimidade (grandeza de coração), perdoar, perfectibilidade, esperança, solidariedade (compaixão), justiça, Fé, responsabilidade, amor à verdade, gentileza, gratidão, acolhimento... Do domínio-próprio ao Heroísmo. E, no ápice desta maravilhosa montanha da santidade, chegaremos ao Pai do Conservadorismo Unitivo-Criativo, que é o verdadeiro e mais perfeito Conservador: Sua Divina Majestade Nosso Senhor Jesus Cristo. Na verdade, o ultraconservador dos ultraconservadores, em absoluta oposição a Satanás e seus sequazes.
Isso posto, temos a referência essencial para discernir quem são os verdadeiros e os falsos conservadores; e dentre os conservadores, quem são os mais coerentes, inteligentes, sábios. Isso é importante porque há liberais, que por aceitarem as alterações do neoliberalismo, chamam-se de conservadores. Camaleões por toda parte!
5. PENSADORES CONTRA-REVOLUCIONÁRIOS.
Comente abaixo, baseado no texto, quem você julga serem os mais importantes conservadores ou ultraconservadores da história do Brasil e do mundo. Vejamos alguns exemplos:
Na História da Igreja, os santos doutores.
Na história do Brasil, o inigualável Prof. Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, que está muito acima em virtude da esmagadora maioria de seus seguidores.
Ainda no Brasil, atualmente, temos o Olavo de Carvalho, morando nos Estados Unidos, fazendo o que pode com maestria por meio das redes sociais, com as bênçãos de um outro exemplar conservador, que é Pe. Paulo Ricardo. O memorável salesiano Pe. João Baldan (1919-2012), natural de Mellaredo di Pianiga e naturalizado brasileiro, meu diretor espiritual, iluminado também pelo grande doutor angélico São Tomás de Aquino e pelo admirável e inteligentíssimo Dom Bosco, outro. Dentre os Evangélicos, o Pastor Malafaia tem atitudes e falas conservadoras. Nosso atual Presidente da República Jair Messias Bolsonaro é um conservador. Esses são alguns exemplos para provocar o leitor e escrever sua lista dileta.
Na história da política republicana do Equador, o quase esquecido Gabriel Garcia Moreno.
Na história do México, vem-me a obrigação de citar os Cristeros.
Na Inglaterra, Churchill e Margarete são exemplos de conservadores na política.
Na Hungria, o premiê Viktor Orbán, líder do conservador partido Fidesz, é cosiderado conservador.
Na Polônia, o líder do PiS, Jaroslaw Kaczynski, é colocado por jornais internacionais como uma referência do movimento conservador polonês.
Nos Estados Unidos, o atual Presidente Donald Trump seria um adepto do conservadorismo hibridado com o liberalismo social.
Vejamos o que nos diz o jornalismo da UOL: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/conservadorismo---principais-pensadores-combate-as-ideias-iluministas.htm
Burke, Bonald e de Maistre
Entre os conservadores do século 18, destaca-se o filósofo inglês Edmund Burke (1729-1797), que combateu o ateísmo, o racionalismo e defendeu fervorosamente a ordem tradicional em declínio. Em seu livro Reflexões sobre a revolução em França, Burke criticou os ideólogos iluministas - como Denis Diderot e Jean-Jacques Rousseau (que havia elaborado a doutrina contratualista, fundamentando a coesão e ordem social no contrato social) -, além de Kant.
No século 19, o mais destacado conservador foi Louis de Bonald (1754-1840). Bonald era um político francês e defendeu o Antigo Regime, a Igreja Católica Romana, a restauração da tradição e o princípio da autoridade monárquica.
Acesse o link acima para ler o restante.
Muito obrigado e um grande abraço, com as mais especiais bênçãos de nosso Deus!
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