Em momento algum Bolsonaro disse que demitira Mandetta, mas deixou a isca no ar.
"Muitos" divulgaram a provável demissão do cabeça administrador do Coronavírus, o Ortopedista de Ronaldo Caiado, inclusive, com ênfases, a REDE GLOBO e demais mídias auxiliares, é lógico.
"Muitos" saíram em defesa acirrada em favor de Mandetta, que nesta hora de desespero e inseguranças, está com o cartaz lá em cima, inflado pelo desespero de "centrões" e "isentões" e suas mídias diversas.
Em sua defesa, saíram Marcelo Freixo, Jandira Feghali, Rodrigo Maia, seu chefe Caiado, seu aliado Dória... E toda a banda podre da política brasileira foi contra a troca no Ministério.
De repente, estávamos diante de redes sociais, partidos e grupos de esquerda apoiando com paixão o ministro do seu inimigo mor, Jair Messias Bolsonaro, o mesmo ministro que foi ferozmente atacado por essas pessoas quando nomeado.
Assim como em momento algum o presidente declarou que iria demitir o ministro da OMS, em momento algum garantiu sua permanência. Mas a Mídia Extrema estampa em suas manchetes que Bolsonaro "voltou atrás em sua decisão de demitir o Ortopedista", que "Bolsonaro cedeu às pressões". Surgiram hipóteses de interferência dos militares na questão, narrativas de que o STF ou o Senado não aceitariam a suposta demissão do já pré-candidato (pelo DEM) à presidência em 2022; enfim, muito deles devem ter chegado ao êxtase máximo de sua inescrupulosa existência.
Agora, o ministro Pernetta que, mal ou bem, acatou as condições de Bolsonaro e continuará no cargo, irá fazer o que deve, da forma como deve (diga-se, levando adiante a agenda de Bolsonaro), sem que os opositores a Bolsonaro, que saíram enfaticamente em defesa do ministro, tenham a audácia de atacá-lo.
O que vai acontecer é o que vimos hoje pela manhã, quando Doriana, na maior cara de pau desde as épocas do Luladrão, declara que foi o Dr. Uip (o mesmo que se negava a dizer que remédio tinha usado) quem orientou Pernetta a "liberar" a cloroquina: isto é, os falsificadores tentarão, de toda forma distribuir os créditos das ações do Governo Federal para quem se propuser a entrar na fila.
Essa mesma estratégia que usarão para tirar os créditos de Bolsonaro é o que o Presidente precisa para se livrar de Mandetta assim que possível. Engana-se quem acredita que demiti-lo agora seria positivo; na verdade, traria um desgaste totalmente desnecessário já que o ministro parece ter se resignado e "entrou na linha"; em poucas semanas, da mesma forma como ascendeu ao estrelato, cairá em esquecimento, deixará de ser a estrela da oposição, a vedete das tentativas para 2022.
Bolsonaro ficou com o "mapa" que lhe faltava da Política que há por trás do tal Ministro.
E acham que Bolsonaro, que conseguiu despolitizar toda essa questão e quebrar a retórica da oposição, é apenas um Moleque birrento e mal educado. Quantas vezes no xadrez você tem que "dar um peão" para chegar num Rei ou Rainha?
Para encerrar, depois dessa "jogada" de mestre (mais uma, podemos afirmar) teremos alguma chance.
Postagens importantes para estudo para melhor entendimento de tudo o que está envolvendo o mundo atualmente, que vem de um longo processo histórico:
1. China compra empresas brasileiras: até uma emissora entra na roda, com o aval e sociedade de Dória.
3. Maior evento de manifestação popular sem liderança política é ignorado e a China avança como nunca.
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