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  • Foto do escritorAndré Luís Roque Cardoso

CHINA, BRASIL E CORONAVÍRUS: visão geral e pedido de socorro.

Atualizado: 16 de abr. de 2020


Quero fazer uma reflexão COM VOCÊ antes de assistirmos juntos um vídeo que, a meu ver, não pode ser bem compreendido sem essa meditação, apesar de temas distintos. Afinal, pode um revolucionário entender o sofrimento de um verdadeiro patriota quando sua pátria é aprisionada, ferida, humilhada, crucificada, morta e sepultada?


Ontem, Quinta-Feira Santa, na calada da noite, traíram e prenderam Nosso Senhor. Simão Pedro fere um dos servos do Sacerdote judeu, chamado Malco, e o que faz Nosso Senhor? Vendo a orelha do servo do fariseu dependurada ou caída no chão, pegou-a e colou-a de volta sem deixar cicatriz, pedindo em seguida para que Seu discípulo assustado e indignado guardasse a espada. Diante do milagre e sem entender nada, tomado por seu instinto de preservação, Simão e os demais discípulos fogem. Jesus foi preso, mas antes, ao dizer quem era, todos caíram por terra e apenas na segunda vez o prenderam. Prenderam-no porque Ele permitiu. Amarrado e vendado, foi levado para ser injuriado, mal julgado, caluniado e esbofeteado. O que foi para a Justiça encarnada aquilo?! O que a Fidelidade humanada, imerso da mais sublime humildade e mansidão, poderia sentir diante de tanta deslealdade, politicagem e irracionalidade? A Graça aumenta em nós a inteligência, a força e a sensibilidade. Nosso Senhor, porém, é a inteligência, a força e a sensibilidade.


Hoje é Sexta-feira da Paixão. Dia em que os Católicos e alguns Protestantes concentram seus pensamentos no dia em que Sua Divina Majestade Nosso Senhor Jesus Cristo foi miseravelmente despido, humilhado, açoitado, coroado de espinhos, crucificado, morto e sepultado. É o encontro de duas coisas humanamente irreconciliáveis: do ápice da maldade humana, o deicídio, com o ápice da prova do amor de Deus pela Humanidade, na consumação de Seu Plano de Salvação. Seus inimigos achavam que O despindo iriam acabar com Ele, enquanto foi justamente na humilhação que mais resplandeceu Seu divino amor por nós: aguentou tudo, por amor, com amor e no mais santo amor. Batalha alguma se compara a esta que Ele travou. Não apenas por seu sofrimento físico, mas porque sendo Ele também Deus e não só Homem, não tem inclinação alguma à morte, pois Ele é a Vida. Como pode a Santidade levar sobre Si toda miséria humana? Se o mais limpo dos seres humanos detesta sujar-se, imagine o que ali acontecia: carregava do pecado mais leve ao mais odioso. Não podemos compreender. O sofrimento moral, o sofrimento emocional de quem realmente ama, é incalculavelmente maior do que de uma pessoa comum. Se isso é verdade para os homens e mulheres mais virtuosos que sofrem por amor, ou ao menos às crianças que de fato amam, é possível calcular o sofrimento do Homem-Deus? Nossa grosseria não o permite. Leve ideia, porém, é possível, se Seu Divino Espírito nos auxiliar a esta glória. E apesar disso tudo, Paz de Alma. Contudo, ó alegria, Sua vitória triunfante já se deu ontem, na Santa Ceia: a instituição da Santíssima Eucaristia, concomitante à instituição do Sacerdócio, que perpetuará até o fim do mundo, foi como uma pancada tão terrível no demônio que todas as demais investidas dele contra Nosso Senhor estavam destinadas ao fracasso. Batalha nossa junto d'Ele é mantermos a confiança n'Ele, não importa a situação. Nosso General Eterno, Rei dos reis, Imperador dos imperadores, nosso Redentor, tem tudo em Suas mãos.


- Oh, Invicto General, meditando nisso tudo, agradeço-Vos por chamar-me neste tempo para participar de Vosso supremo Combate! E assim como Vossa vitória pareceu aos débeis derrota, quero também não me importar com a falta de discernimento da Humanidade, mas conquistar as almas como Vós conquistastes com a Vossa Bondade, lealdade e coragem. Porque Vós sois meu único Mestre e só em Vós me espelho, Boníssimo Redentor. Vós sois a única causa de minha vida, de minha luta; e infelizes são os que se iludem com o mundo. Viverão pouco ou muito, um ou duzentos anos, mas todos morrerão e terão que Vos dar conta com o que fizeram dos dons que Vós lhes destes. Que eu Vos agrade, com plena fidelidade, meu Deus. Mas se por desgraça eu Vos desagradar, confio que me dareis o triunfo do verdadeiro arrependimento e de Vosso divino perdão. Por isso, em paz e confiante, em Vossas mãos entrego meu destino.


O vídeo que você irá assistir em seguida não fala disso, e sim o que o título deste post anuncia. Foi gravado ontem, Quinta-feira Santa. Hoje, sinto-me melhor, graças a Deus, apesar da dor de cabeça, da tosse... Mesmo assim, se possível, eu gostaria que você tivesse a paciência de ouvir-me até o fim e este link chegasse ao Presidente da República. Quero que ele saiba, ainda que não faça nada por mim, que nosso país e ele têm aqui um leal amigo. Desde já, o muito obrigado deste que vos escreve, com estima e em oração.





Postagens importantes para estudo para melhor entendimento de tudo o que está envolvendo o mundo atualmente, que vem de um longo processo histórico:

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