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Foto do escritorAndré Luís Roque Cardoso

Imparcialidade versus omissão.


Tradicionalmente, para o Patriota, seu país, sua pátria, é extensão de sua casa; seu povo, sua raça, sua tribo, sua família estendida. O conceito dele é ver seu povo, do qual pertence, uma nação, quer no presente, quer no futuro. Ou seja, se não é ainda uma nação, ele luta, ele deseja, ele faz o que lhe é possível para que um dia ela o seja. O conceito de nação, diferente do de povo, é mais emocional, afetivo. Motivo pelo qual ninguém que não seja conservador pode compreender esse relacionamento que ele tem com sua pátria, que pode ser ou não nacionalista.


Os conservadores legitimamente cristãos não se aderem ao nacionalismo que defende seu país a ponto de injustamente prejudicar outros países, por exemplo, como foi típico dos nazistas e dos fascistas. Isso porque não nos damos o direito de sermos relativistas.


Resumindo, o patriota conservador é ou quer ser, antes de tudo, virtuoso; e entende que sem segurança, a vida vira um inferno. Seu Presidente ou seu Rei é atendido por eles, enquanto o mesmo está sob a régia da moral cristã.


Então, vem-nos uma questão: o conservador é imparcial? Para respondermos, precisamos, voltar com uma outra pergunta: imparcial em relação a que? E o que é imparcialidade? Imparcialidade é o mesmo que neutralidade? O conservador procura ser justo e, por isso, não pode ser neutro. Pensemos numa família da vida real. Imaginemos uma mãe virtuosa que ouve de uma professora irritada que seu filho não está indo bem nas aulas e, por isso, quer esbofeteá-lo. Ainda que a professora esteja certa, a mãe deixará a professora ferir seu filho? Nunca. Por quê? Porque a mãe quer corrigir o filho, não machucá-lo; e há uma hierarquia na autoridade, de sorte que a professora não pode passar sobre o comando e a autoridade da mãe. Agora, pense num desconhecido entrando na sua casa e levando alguma coisa sua na sua cara. O que você sentirá? Irá dialogar com o malfeitor? Em tese até existe a possibilidade de um diálogo, mas em via de regra, haverá um combate: trata-se de um invasor que, se não for louco ou uma criança, precisa ser punido. Observe bem esse relacionamento de posse, afetivo, filial, maternal, paternal, de família, nos dois exemplos. Analogamente, o patriota conservador sente assim em relação ao seu país e a tudo que diz respeito a ele.


Desta forma, quando perguntar a um conservador se ele está sendo imparcial em relação a defesa que ele faz de sua pátria ou dos amigos dela, reflita antes se sua pergunta está sendo em relação à virtude da justiça ou à sua frieza em relação ao seu país. Porque ele tentará ser imparcial no sentido de ser justo, mas assim como ninguém é indiferente, frio, calculista, robótico, quando se trata da sua família e de seus bens, ele jamais o será em relação ao seu país e o que o representa.


Quer uma aplicação prática disto? Defender Bolsonaro como via de evitar que a República Popular da China engula nosso país. Não queira frieza, indiferença, "imparcialidade" da nossa parte. Pois, se os erros precisam ser corrigidos, estes jamais serão nosso objeto de glória, e sim o bem das pessoas e o triunfo dos valores eternos, assim como os filhos são mais importantes do que as valiosas correções para a mãe. Exatamente como ninguém é omisso quando se trata de seus bens e vem alguém de fora para roubá-lo. Essa é nossa consciência.


Fui claro? Então, não confundamos imparcialidade no âmbito moral com frieza afetiva, ou omissão de combate em defesa do que amamos.



Entre no Youtube e baixe este vídeo. Só tem 3Mb. É feito para viralizar nas redes sociais à vontade. Especialmente, via WhatsApp. Obrigado e que Deus nos abençoe sempre!


Viva Cristo Rei!



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