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O que é Democracia? Entenda as diferentes concepções.

Atualizado: 29 de abr. de 2020

Por: André Luís Roque Cardoso, Educador Comportamental e professor de Introdução à Política Cultural Kodály. Data: 29/04/2020. Horário: 15:00 a 16:36.




ETIMOLOGIA.


Segundo o sentido original da palavra, democracia significa governo do povo porque, em Grego, demos significa povo e cracia, governo. Porém, os tubarões brancos não têm misericórdia de suas caças; e bastará a luz do luar ou o reflexo da luz artificial das cidades para que, de baixo, vejam a silhueta de suas presas nadando próximas à superfície para as atacarem. Isto é, bastará que detectem uma única brecha intelectual para que os revolucionários, também conhecidos como filhos das trevas, distorçam ou encaminhem o conceito para seu próprio benefício. Motivo pelo qual esta postagem se transforma numa das mais importantes deste blog e eu convido você a refletir sobre isso e a compartilhá-la.



IDEOLOGIA POLÍTICA.


Se procurarmos o conceito de democracia mais atual, segundo a Teoria do Direito e as Ciências Políticas, encontraremos que democracia seria um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente — diretamente ou através de representantes eleitos — na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do voto, tecnicamente denominado sufrágio universal.


Esse conceito é pleno de malícias. Além de ser covarde, uma vez que o povo não é especialista em Direito e as difíceis palavras técnicas empregadas na formulação da Lei facilmente enganam interpretações, dificultando e muito a fiscalização e a denúncia popular, os candidatos não têm sido processados pelos consecutivos estelionatos políticos que a maioria dos supostos representantes tem feito contra a nação. Como exemplo, podemos citar São Paulo ter um João Doria como Governador, fazendo o oposto do que prometera. Na campanha, usa seu inimigo ideológico então amado pelo povo para eleger-se e, depois de eleito, tira sua máscara como que rindo de seus eleitores por tê-los enganado; e, o pior, prejudica gravemente a economia de seu Estado para tirar Bolsonaro do poder e seguir a cartilha globalista liderada pelo governo comunista chinês. Por isso, vamos aos conceitos reais, sem dissimulação, nem hipocrisia.


ESCOLA SOCIALISTA-COMUNISTA.


O Socialismo não deu certo, nem dará. Mas isso pouco importa aos seus líderes. A luta é pelo poder, apesar da bela retórica da justiça social furtada do Conservadorismo e distorcida à falta de luz do materialismo e do anti-clericalismo radical de Karl Marx, Friedrich Engels e companheiros. O que quer dizer que democracia para eles é vingança sangrenta do proletariado, subjugando os mais favorecidos; e destruição das religiões, subjugando os Cristãos, principalmente os Católicos, por meio da tomada do poder.


Difícil entender esse conceito? É que aqui pouco importa a verdade ou a justiça à luz cristã; e sim o poder. Então, vamos discorrer mais um pouquinho sobre isso.



Não importa mais o que nos digam, se suas palavras não refletirem suas ações, uma vez que, como lemos há pouco e temos visto na prática, há os que dizem uma coisa para serem eleitos e fazem outra quando no exercício do governo. Por esse motivo, o que nos importa é principalmente o que fazem e suas palavras ditas e escritas com clareza e honestidade. 


Pois, democracia para os socialistas-comunistas, na teoria e na prática, é a ditadura do proletariado, preferencialmente ateu militante: colocar no poder o maior número de proletariados possível, que sejam defensores do marxismo, para vingarem-se da arrogância, ou do que julgam como arrogante, dos financeiramente mais favorecidos e dos moralistas.


Ou seja, não é "democracia" como as demais escolas políticas compreendem como democracia, uma vez que não buscam um governo que represente o povo como um todo. E a atual orientação dos esquerdopatas é não dialogar com os conservadores, (uma vez que a verdade pode acabar com o jogo dos marxistas), e sim matá-los.


Muitos vídeos que circulam no WhatsApp e estão também presentes no Youtube mostram os próprios marxistas dizendo abertamente isso em grandes reuniões e palestras lotadas - no caso do Brasil, feitas em grandes salões e anfiteatros de universidades, com a liderança do PT, do PSOL, do PC do B e dos demais partidos de esquerda, atualmente não só brasileiros, como de todo o mundo.


E o pior: a classe média, segundo eles, é vista como "terrorista" e deve ser destruída. Ora, o que sobrará? E por que deve ser destruída? Porque é na classe média em que se concentra o maior número de cristãos; e é o Cristianismo que querem destruir. Lembrando que o Marxismo é materialista por essência e que a China, de fato, declarou-se inimiga de todas as religiões, motivação esta que a levou retirar as cruzes de todas as igrejas levantadas no território chinês, destruindo-as.


PAPA.


O Papa Francisco não deve ser o homem odioso que muitos pensam. Provavelmente, se Papa de fato, trata-se do último dos Papas verdadeiros, uma vez que tudo nos leva a crer que a sede do governo global será no Vaticano, o ato que simbolizará o uivo dos lobos saboreando a destruição da Igreja Católica, a quem de fato queriam destruir desde o começo. Dom Bergólio foi colocado no poder porque, ingenuamente, acreditou que, segundo sua experiência na Argentina onde teve muitos amigos socialistas que o queriam bem, poderia dialogar com os inimigos da Igreja e salvá-la. Que engodo! Chateou os conservadores, animou a esquerda da igreja que não deveria sequer existir e fez com que seus inimigos avançassem ainda mais. Não entendeu que é próprio de Caim ter inveja de Abel, matá-lo e fugir com suas irmãs chamando-as de esposas.


ESCOLA LIBERAL.


O pensamento liberal oscila conforme os interesses econômicos. Começa fortalecendo a classe média economicamente e enfraquece-a moralmente, uma vez que relativiza a moral: são amoralistas. E é desta forma que começam melhorando a qualidade de vida de muitos e acabam no vazio dos valores, concretizando-se como o caminho mais seguro para fortalecer o pensamento socialista e sua mais retumbante revolução. Os liberais querem apenas se libertarem da Moral Cristã, por não a reconhecerem luz das nações; e acham que devem parar nessa suposta libertação. Mas isso não para por aí. A alma humana jamais pára: ou ela melhora, ou era piora. E sem valores éticos sólidos, sem a Moral Cristã, sem Fé, não existe garantia de segurança contra o mal.


ESCOLA CONSERVADORA.


Atualmente, é a mais complexa das escolas de pensamento. Por um motivo muito simples: o excesso de sub-escolas. Nela, há variantes, há grupos que até são inimigos entre si e que se chamam de conservadores, ainda que sem de fato sê-lo. Por essa razão, precisaremos identificar ao menos três sub-escolas: 1. liberais não neoliberais; 2. falsa direita; 3. conservadores unitivos-criativos.


LIBERAIS NÃO NEOLIBERAIS. Os liberais não neoliberais são os liberais mais conservadores. Sir Winston Leonard Spencer-Churchill e a Baronesa Margaret Thatcher de Kesteven são os dois expoentes mais conhecidos desta escola. Ou seja, eram mais liberais nos valores e conservadores na política.


FALSA DIREITA. "Falsa Direita", geralmente, é uma expressão, um apelido usado pelos verdadeiros conservadores para os conservadores mal informados que dão tiro para todos os lados, crendo-se anti-comunista. Possuem valores conservadores e dizem defendê-los, mas com atitudes truculentas, mal educadas, que fazem lembrar a própria esquerda ou os liberais no agir. Só para se ter ideia, chegam a dizer que vale tudo para destruir seus inimigos, a incluir xingamentos, calúnias e difamações - anti-princípio detestado pelos verdadeiros conservadores.


CONSERVADORES UNITIVOS-CRIATIVOS. São os que mais amam a coerência e a harmonia entre discurso e ação. Acreditam piamente que a política pode seguir seu caminho independente da religião, mas jamais sem ser iluminada pela moral cristã que, para eles, está acima de qualquer instituição estabelecida por homens. Não se trata, com isso, obrigatoriamente de Teocracia - em certa medida parece sê-lo e em casos extremos o é -, mas incisivamente, aponta para uma democracia cristocêntrica que tolere pacificamente não cristãos e seus valores ou desvalores.


Para entender esse aspecto essencial, devemos nos lembrar que o Cristianismo prima por tornar as pessoas confiáveis e capazes de admiração; prima pelo senso comunitário aguçado e pelo bem de todos; prima pela construção de ambientes agradáveis que sejam favoráveis à prática da virtude... E é profundamente favorável, por isso, ao patriotismo saudável que promove unidade em favor destes bens anunciados. As próprias tradições passam por esse filtro.


Enfim, não há conservadorismo sem valores éticos e morais. É a partir deles que tudo se constrói, com criatividade e mirando a unidade. E é por esse motivo, que podem ser monarquistas ou não. Não se importam tanto se o governo será republicano ou monarquista, contanto que o povo tenha em seus representantes homens e mulheres que se deixem iluminar por Cristo e sejam fiéis a estes princípios de unidade por meio da virtude, defendendo o país dos ataques dos inimigos.


E a intervenção militar? Por que os conservadores estão falando nesse tema? Segue o mesmo raciocínio. Só pedem essa intervenção quando as forças armadas, representando os valores conservadores, representam o poder do povo de destituir estelionatários políticos que chegaram ao poder por meio da mentira e estão lá para perseguirem e destruírem os valores conservadores: inimigos de Cristo, inimigos do povo; e inimigos do povo devem ser defendidos pelas forças armadas, criadas para isso.






Veja abaixo três outros textos importantes deste blog para estudo sobre a dura realidade em que estamos passando no Brasil e no mundo:

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