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ATENÇÃO
Texto descritivo abaixo.
ATENÇÃO
Texto descritivo abaixo.
SHOWROOM PERMANENTE
E MODELO EXPERIENCIAL
 
TV Cultura: entrevista explica parte do Projeto SP-MEx - Arteponia
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"Com cerca de 24 milhões de habitantes para alimentar e um declínio na disponibilidade e qualidade de terras agrícolas, a megacidade chinesa de Xangai está decidida a concretizar o Distrito Agrícola Urbano Sunqiao, um masterplan de 100 hectares proposto pela Sasaki Associates, dos EUA."  (Fotografia ao lado)

 

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/869213/sasaki-divulga-projeto-de-fazenda-urbana-em-xangai

OBSERVAÇÃO:

 

A Arquitetura acompanha a formação humana. Inocência, esplendor, grandeza de alma, generosidade... são valores essenciais para a boa formação do caráter.

Abaixo: dsenho feito por André Luís Roque Cardoso

Ao lado: cenas extraídas do fime Cinderela - Netfix.

Matéria sobre a Moringa oleífera.

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I. ÁREA DE ATUAÇÃO:

 

            Como afirmado, SP-MEx é um conceito de AMBIENTE multifuncional, sintrópico, planejado, ético e estético, que atua na área de Tecnologias e Práticas de Segurança Preventiva em:

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            1. EDUCAÇÃO: segurança intelectual neste contexto é sinônimo de HONESTIDADE e PRATICIDADE INTELECTUAL. Ou seja, sem mentiras, sem manipulações.

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            2. ARQUITETURA E ENGENHARIA - segurança aqui é sinônimo de INTELIGÊNCIA ARQUITETÔNICA em termos ÉTICOS (expressão de valores), ESTÉTICOS e PRÁTICOS.

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            3. ALIMENTO (AGROECOLOGIA E GASTRONOMIA): agradável aos sentidos e saudável.

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1. Segurança Intelectual.

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Segurança intelectual não é nem segurança da informação, nem propriedade intelectual. Segurança intelectual é o aprendizado a partir da REALIDADE, em sentido oposto ao julgamento metonímico. A realidade, não a suposição, deve ser nossa principal fonte de conhecimento.

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O texto abaixo é extenso e a linguagem pode ser pouco simples a alguns. Essa é uma limitação que não estamos conseguindo corrigir. Então, vamos fazer assim: quem quer se aprofundar, continue lendo abaixo e quem quer resumido, atente-se aos quadros resumo. Pode ser assim?

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QUADRO RESUMO RELACIONADO À SEGURANÇA INTELECTUAL:

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1. Não temos e não podemos ter vínculos políticos: nem com a esquerda progressista, nem com a direita liberal, nem com os intermediários. Abaixo, nos detalhes, explicamos o porquê.

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2. Para nós, a formação humana é a coisa mais importante na Educação. Antes de ser um bom estudante ou um bom profissional, e preciso ser boa gente. Sem virtudes, sem valores ético-morais, nossa sociedade é um inferno. Por pensarmos assim, somos taxados como conservadores e aceitamos esse título.

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3. Um dos grandes limites da Educação atual é a mentalidade metonímica: a separação entre a teoria e a prática, com direcionamento para se ter visão parcial de tudo, em nome da especialidade. Ensinar uma teoria matemática e não a usar? Sempre odiei isso. Ensina-se Matemática utilizando-a: apresenta-se um problema, estimula-se a necessidade de se conhecer Matemática e só então apresentamos o caminho de solução. Deve ser assim para tudo. Incluindo idiomas, Química, Física, Biologia, Geografia, História: não devem ser como se fossem apenas livros. Devemos usar o que ensinamos e ensinar o que usamos. Nossa proposta é ensinar fazendo. E quanto a parte intelectual, precisamos ser menos especialistas e ter uma visão mais geral, mais completa, para evitarmos sofismas. Depois desse quadro resumo, vamos falar mais sobre a metonímia e a mentalidade metonímica, citando diversos exemplos a exaustão para fixar o tema.

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  • METONÍMIA

 

Metonímia na Literatura é uma figura de linguagem; e, tanto quanto na Filosofia, é definida como generalização ou julgamento do todo pela parte. Pedir a mão de alguém em casamento é uma expressão metonímica, por exemplo, pois não se casa com a mão da pessoa apenas, e sim com a pessoa inteira - e, aliás, na maioria dos casos, indiretamente, também com a família dessa pessoa e tudo o que está ligado a ela. Isso também se aplica à expressão "prato de comida", onde o que se quer de fato é o alimento contido no prato e não prato.

 

A metonímia também acontece quando substituímos a obra pelo autor ou o produto pela marca ou linha da marca pioneira que o lançou. Por exemplo: dizer que se leu Edmund Burke ao invés dos livros dele como, por exemplo, "Reflections on the Revolution in France" (Reflexões sobre a Revolução na França) - sua obra-prima.  Ou ainda dizer que leu G. K. Chesterton ao invés de uma de suas obras-primas, que é  o caso do "The Everlasting Man" (O Homem Eterno). E assim se segue a qualquer autor. Aliás, faland-se em boa leitura, aproveito para indicar algumas autores e obras que de alguma forma combatem a metonímia em relação:

 

1. Whittaker Chambers (1901-1961), ex-espião da União Soviética, autor de "Witness" (Testemunha);

 

2. Ayn Rand (1905-1982), autora russa de "Atlas Shrugged" (republicado no Brasil mais recentemente sob o título "A Revolta de Atlas").

 

3. o francês Raymond Aronar, famoso por argumentar que o marxismo havia se tornado "O Ópio dos intelectuais” – expressão que dá título à sua obra mais famosa, de 1955, publicada originalmente no Brasil como "Mitos e Homens" e relançada em 2016, após mais de trinta anos esgotada, com o título original. "O Ópio dos Intelectuais" é uma crítica muito interessante à difusão do pensamento marxista no Ocidente, e na insistência dos intelectuais em seguir almejando um sistema comunista quando as evidências de prosperidade apontavam em outra direção.

 

4. "Ideas Have Consequences" (As Ideias Têm Consequências), de Richard Weaver (1910-1963);

 

5.  "The Conservative Mind" (A Mente Conservadora), de Russell Kirk (1918-1994); "Despreocupados rumo à Guilhotina", de Mons. João S. Clá Dias;

 

6. "Revolução e contra-Revolução", de Plinio Corrêa de Oliveira. Eu o conheci pessoalmente e tive a alegria de saber do sr. Nelson Tanigushi que este autor tem grau de parentesco com minha avó materna. Um homem profundamente refinado de alma e de princípios, que é como uma fonte delicada derramando estima, respeito, bondade... No Youtube, há vídeos contendo audios que são gravações de comentários dele a respeito de diversos temas que valem a nossa apreciação. Afinal, é um brasileiro de verdade que dedicou sua vida ao bem! Escandaliza-me conhecer pessoas que o queiram mal por impressões e fofocas, por ele simplesmente ser franco, verdadeiro, honesto consigo mesmo.

 

A respeito dos nove exempos de obras citadas há pouco, adianto-lhes que não são livros para você engolir secos com farinha como se fossem "arroz com feijão"; e sim para serem refletidos e confrontados com o que você pensa, a fim de expandir-se, crescer, ampliar horizontes. Eu gostaria também de indicar os meus livros, todos com BN, mas nenhum publicado, infelizmente, como é o caso de:

 

1. "Flor Mágica" (escrevi com 12 anos, tratando-se da busca pelo amor verdadeiro), 

2. "Fisionomias" (etologia humana),

4. "Lírios de Combate" (filme não lançado por acidente com a CPFL),

5. "Mandamentos para Crianças" (livro de orientação moral para os pais)

6. e "Política Cultural Kodály" (para músicos e amantes da educação musical por um mundo melhor).

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Por extensão, na Publicidade, a metonímia também pode ser usual. Vamos aos exemplos?

 

1. Quando ao invés de "palha de aço", dizermos "bombril"; 

2. no lugar de leite condensado, dizermos "leite moça" - linha da marca Nestlé;

3. ao invés de leite fermentado, Yakult; ao invés de leite em pó, "leite ninho" - outra linha da marca Nestlé; ao invés de supercola, dizermos Super Bonder;  e assim por diante. Aliás, quem já comprou hastes flexíveis? Este é o nome técnico para os famosos cotonetes da Johnson & Johnson. Curiosamente, os tais "cotonetes" e o famoso "velcro" são dois exemplos que acabaram por substituir os nomes técnicos de tão populares que se tornaram. No caso do velcro, outrossim, até as outras empresas concorrentes da Velcro chamam seus produtos de "tipos de velcro".

 

Tomamos outro exemplo, agora político-social: ao invés de chamarmos os que não tem uma casa para morar de sem-morada, por exemplo, tem-se utilizado "sem-teto". Porque teto é uma expressão metonímica popular para casa. Obviamente, que a classe interessada não quer apenas o telhado, o teto da casa, mas a casa, a moradia completa com toda sua infra-estrutura e, inclusive, energia elétrica, saneamento básico, linha telefônica e tudo mais.

 

 

MENTALIDADE METONÍMICA. Na força de expressão, metonímia faz papel como que de símbolo e, assim, tem sua validez. Todavia, na mentalidade, no modo de pensar, de analisar a vida e tudo o que ela contém isso é um vício grave da atualidade. A exemplo, pensemos agora num animal. Vamos a uma espécie em específico, o cavalo, apenas para ilustrar: julga-se o equino apenas por sua cauda, ou apenas por seus olhos, ou apenas por suas orelhas, ou apenas por seus cascos? Não. Jugar o todo pela parte gera superficialidade, pieguice, irracionalidade, preconceitos estúpidos, injustiças, falsificações e sofismas. A metonímia é apropriada à ansiedade e à precipitação, não à Sabedoria.

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Exemplos de raciocínios metonímicos:

 

1. "Onde há fumaça há fogo". Corrija-se. Amplie-se. Em termos metafóricos e reais, investigue primeiro se é fumaça mesmo. Pode ser gelo seco, por exemplo. E, ainda que seja fumaça, investigue-a mais. Não seria apenas fumaça? Se houver fogo, veja de onde ele veio, quem o colocou, como, porquê e se ainda ele existe.

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2. "Estou de  camionete traçada 4x4 e há uma poça a minha frente, na estrada. Logo, vou passar tranquilo". Corrija-se. Pare o veículo num lugar seguro, saia dele, procure uma vara longa e veja a profundidade em toda sua extensão. Estude o obstáculo, se já não o estudou. Quem gosta de risco é caixa de fósforo e caderno de desenho. Risco na vida só se corre de forma calculada.

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3. "Fulano não é otimista. Ele vê muitos problemas!" Calma. Será mesmo? Existe sim pessoas negativas, com depressão, com problemas emocionais e temperamentos medrosos. Mas será que se trata realmente de falta de otimismo ou é realismo? Essa vale principalmente para os excessivamente otimistas que vivem "quebrando a cara". Otimismo não é sinal de inteligência e sim de esperança ou de um temperamento mais sonhador, sanguíneo, extrovertido ou sentimental. Na sociedade, se saudáveis, todos os temperamentos tem sua importância. Cuidado com o preconceito tendente do seu temperamento.

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4. "Isso é Medieval. Ridículo!" Por que ridículo? Você é especialista em Idade Média? Se você só replica o que lhe disseram, quem é você para ter opinião? Cale-se, imprudente! Amplie-se!

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Mentalidade metonímica tropeça, é imprudente, sofística e facilmente ludibriada. Ela precisa ser trocada pela mentalidade universal, profunda, refletida, investigativa, estudiosa, consequente, atenta, observadora, questionadora, apta ao instinto pesquisador, policial, jornalístico.

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  • AMOR À HARMONIA E A FORMAÇÃO INTEGRAL.

 

Nosso conhecimento precisa e deve ser realista, cuidadoso, perscrutador, racional - isto é, lógico. Ter racionalidade, contudo, sem quedar-se no desequilíbrio do racionalismo frio e calculista, característica especializada na psicopatia. Ou seja, para  segurança intelectual, sinônimo de honestidade e praticidade intelectual, fé, razão, sensibilidade e vontade devem estar em harmonia, produzindo um espírito humano calmo, seguro, forte, consequente, eficaz, eficiente, capaz de bem sentir, bem fazer, bem compreender, bem liderar ao menos a si mesmo, colocando-se nas mãos de Deus ao mesmo tempo em que se vê protagonista de sua própria História. Noutras palavras, estamos falando da formação de um tipo humano autônomo, mas não auto-suficiente e arrogante; sonhador, mas não fantasioso, lunático; prudente, mas não covarde; heroicamente corajoso, mas não inconsequente; prático, mas não superficial; reflexivo, mas não meramente teórico e, muito menos, ideólogo. Um tipo humano bem informado, que sabe pensar, comunicar-se, ouvir e fazer-se ouvido; e que reconhece que nada pode contrariar a razão e, ao mesmo tempo, que esta é limitada e pode ser superada pela Graça. Afinal, além de tendermos à metonímia, mesmo ampliados não sabemos de tudo e estamos a mercê de conclusões equivocadas, entre os quais nos assolam os malditos sofismas.

 

            O distanciamento da realidade a partir de que se criaram as preciosas Universidades criou um efeito colateral grave: um tipo humano abobado, sem visão universal e, o pior, sem humildade para se perceber assim. Teoria e prática devem ser aprendidas ao mesmo tempo, com calma, onde estudar deva ser parte do modo de vida humano, e não um tormento.

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2. Segurança Afetivo-emocional.

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            O que é Segurança Afetivo-emocional? É o Heroísmo de ser Humano. Ser feliz e trabalhar pela felicidade alheia. A inocência é, talvez, o Direito Natural mais negligenciado e mal compreendido da História da Humanidade. Por isso, é tratada equivocadamente como sinônimo de ingenuidade - e, assim, desprezada como fantasia, ignorância e desproteção. Contudo, é ela a opção pelo bem; a retidão de alma; a mente limpa de vícios graves, zeladora do mais precioso dos dons naturais, o domínio-próprio; e do próprio senso honesto da Justiça e do Amor. Ela é fonte de expansão da inteligência e da criatividade em favor do bem de todos e, nesse sentido, precisa ser melhor conhecida, respeitada, apreciada, amada e incentivada; e, om ela, naturalmente, a sua função primordial, que é a alegria de existir, viver, conviver e progredir - relacionar-se bem consigo mesmo, com os outros e, antes de tudo, com Deus.

 

            A inocência é tão importante para a evolução da sociedade como um todo que é ela o maior antídoto contra o maldito culto à violência que se instaurou especialmente nos séculos 20 e 21.

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2. Segurança Alimentar, Nutricional, Gastronômica.

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            Atualmente, a segurança alimentar é uma segmentação, a Nutrição outra, a Gastronomia outra, a Higiene outra... e assim por diante. Contudo, não deve haver essa segmentação na prática. Abominamos a cultura das pílulas e do fast food. Alimentar-se bem requer beleza, aroma e sabor agradáveis, limpeza, higiene, ambiente adequado, saúde sonora, qualidade nutricional e tudo o que envolve esse momento precioso, incluindo a sua preparação - tanto de quem produz e de quem faz a comida como de quem se alimenta, a incluir cortejo, oração e meditação sempre que possível. Contudo, nossos tempos de correria não combina nada com isso, infelizmente. Vida produtiva não é vida corrida. Correria é para tempos de guerra, que deve ser exceção e caminho para a normalidade, que deve ser a paz: certamente, ma paz alerta, dinâmica, viva, que pacifica, mas paz. Tranquilidade.

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            Basicamente:

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            - Educação

                               priorizando formação humana (ética, moral e artístico-cultural)

                               e conhecimentos relacionados à saúde e ao design (ambientes); 

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            - Engenharia e Arquitetura 

                               espacial e psicologicamente inteligentes;

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            - e Produção sintrópica de alimentos saudáveis

                               de origem vegetal e animal (aquicultura)

                                    focada em "superalimentos" e à naturoterapia,

                                    e associada  à autonomia energética.

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II. RESUMO.
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Se não queremos separar a teoria da prática, o projeto SP-MEx deve ser - e o é enquanto aspiração e definição:

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  1. Área polivalente (multifuncional),

  2. esteticamente inteligente e agradável,

  3. dedicada especialmente à formação humana e à produção de alimentos saudáveis em meio urbano e rural,

  4. por meio da produção e da divulgação de soluções...

  • educativas,

  • naturoterapêuticas,

  • nutricionais,

  • arquitetônicas

  • e de autonomia energética

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                PORTANTO: O mesmo espaço produzindo cultura agronômica, alimentar, artística, educativa, estimulando a prática da virtude, especialmente à da unidade, da mútua cooperação e à da benquerença.

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            Insere-se também na esfera da Economia Solidária e do Empreendedorismo Social. Seu nome diz o que é e a que vem; e, para compreendê-lo, portanto, é preciso esclarecer o que é sintropia, showroom e modelo experiencial. Atendo-nos mais ao termo "sintropia" por ser menos conhecido.

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            a) O que é sintropia?

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            Sintropia é o nome que se dá ao processo de organização; de esclarecimento; de harmonização; e, assim, de comprensão que gera mais compreensão.

            A inclusão do termo na realidade agroecológica ou agroflorestal foi inaugurada pelo professor catedrático suiço, naturalizado brasileiro, Ernst Göstch. Agricultura sintrópica é o termo designado a um sistema de cultivo agroflorestal (SAF) baseado no conceito de sintropia - "principio contrário ao de entropia - caracterizado pela organização, integração, equilíbrio e preservação de energia no ambiente" (1).​

 

(1) Fonte: Dissertação de Mestrado Profissional em Desenvolvimento Sustentável. Centro de Desenvolvimento Sustentável. Universidade de Brasília, Brasília-DF.​

           

No entanto, a sintropia que aplicamos ao projeto transcende a agroecologia, como veremos adiante.

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            b) Por que o projeto é denominado sintrópico?

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            O projeto se colocava como "ecologicamente correto". Todavia, o SP-MEx vai além dos limites da agroecologia. Por isso, com muita facilidade, trocamos o termo "ecológico" por "sintrópico" - inclusive, para fugir de malícias politiqueiras que tem se utilizado do tema para se autopromover, muito presentes em discursos marxistas. Além do que, sintropia é mais abrangente do que simplesmente ecologia ou ambiental: além de incluir o melhor da ecologia, buscando recuperar e melhorar o ambiente e o que nele se produz, a sintropia visa o enobrecimento do ser humano, o pulchrum - isto é, refletir o esplendor de Deus (o Bem, a Verdade, o Caminho, a Vida) em cada um, no conteúdo e nos modos (maneiras): ou seja, no que se diz (canta) e em como se diz (canta); no que se faz e em como se o faz.

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ANALOGIA. Pensemos numa réstia, em feixes de luz que perpassam por frestas de tais janelas ou de tais portas e, chegando a um objeto de cristal multifacetado, são refletidos por ele - como no diamante acima (foto). Fitamos admirados o cristal reluzente e temos até a impressão de que não é reflexo, e sim que a luz é produzida por ele ou nele. Isto é pulchrum: a Luz de Deus, que é Amor e Justiça, Inocência e Sabedoria, Bondade e Sagacidade, Fortaleza e Doçura, deve refletir em nós de formas tais que A reproduzamos e que A multipliquemos, no que cremos, falamos e fazemos. Neste sentido, quando falamos de conteúdo estamos apontando princípios, valores, crenças fundamentais, anseios, nosso ponto de partida; e quando discorremos da maneira como isso é feito, indicamos e ressaltamos a importância de se educar a gestualidade, o tom de voz, a forma de ser, perceber e sentir, que é o contínuo processo da educação e polimento da naturalidade, aproximando-nos do que podemos chamar de elegância sem afetação; que é o mesmo que dizer "fazer o bem com categoria, com bom nível, com predicamento, civilidade, perfectibilidade, responsabilidade, empenho". Manifestar beleza, sem frivolidade. Virtude.

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            A Idade Média entendeu esse princípio como nenhuma outra época da Humanidade, por meio da pedagogia da clareza e do contraste ;e da harmonia entre a inocência e a militaridade. O Renascimento, embora decadente, levou isso ao requinte. O Modernismo arrebentou com tudo, mas nos trouxe melhor noção de autonomia. Como seria resgatar essa mentalidade mais ou menos medieval adicionando a ela as vantagens de todas as demais épocas, no Brasil? Para isso, serão utilizadas como ferramentas a mentalidade dos grandes Heróis da Cristandade e da lógica da Política Cultural de Zoltán Kodály, que tem por base, entre outros nomes da Filosofia, também São Tomás de Aquino. Afinal, embora o projeto não tenha vínculos religiosos, ele não é preconceituoso, nem imbecilizado; e muito menos cristianofóbico. ​

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            CONCLUINDO. Quando se fala em conteúdo, essência, extensão e prática da virtude, fala-se imediatamente de sua inteligência e de seu brilho, que é o mesmo que dizer de seus aspectos éticos e estéticos em harmonia: não basta ser prático, é preciso ser prático e agradável. E buscar isso é um processo de sintropia. Arrumar a casa externa e interna do Homem.

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            c) O que é showroom?

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Showroom é um espaço onde são expostos produtos comerciais e industriais para venda. NO SP-MEx, mais do que a oferta comercial, o foco é a exposição de tudo funcionando, de sorte a ser ao mesmo tempo um showroom permanente e um modelo experiencial.

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Como seria entrar num lugar e ver o que você procura e muito mais funcionando, de modo a dar-lhe dados de experiência honestos? Aprender, comprar a preço justo, inspirar-se, sem gastar chinelo nem combustível a toa. Pense nisso.

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            d) O que é "modelo experiencial"? 

 

            Modelo é referência. Atentemo-nos, contudo, que não se trata de experimento, e sim de vivência, know-how, perícia, prática, saber, tarimba, bagagem. Este é o sentido de experiência no SP-MEx: práticas que sabidamente dão certo, são eficientes e éticas. E podendo ser visitado por qualquer pessoa de bem, serve como uma espécie de tira-teima tecnológico. Nesta área multifuncional, em horário de funcionamento e com previamente agendado, objetiva-se que as pessoas interessadas possam saber com transparência vantagens e desvantagens do que ali é praticado. É isso que torna o projeto eminentemente um centro de orientação e de prova que corrobora ou rejeita propagandas a respeito das práticas e tecnologias empregadas no mesmo, incentivando industriais e comerciantes honestos a investirem no projeto.

 

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III. JUSTIFICATIVA: 

 

            Entre as razões que solidificam a importância do projeto SP-MEx, podemos citar a existência dos seguintes desafios a serem vencidos:

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- Pobreza não é sinônimo obrigatório de miséria. É possível, por meio de orientação e incentivo, tornar e manter bairros pobres e sujos em limpos, organizados e até esteticamente agradáveis de se viver. Para isso, é preciso formar mentalidade com este enfoque. O desafio é grande, mas é preciso começar e ir avante neste sentido, por meio, ao menos, do trabalho com crianças e pré-adolescentes.

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- A Educação no Brasil é de péssima qualidade, decadente e desorientadora, tendenciosa, parcial, partidária. É preciso que haja um centro independente para formar pessoas saudáveis e prósperas na virtude, no bom relacionamento e em características empreendedoras, como capacidade de planejar e agir proativamente.

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- A violência crescente e generalizada chegou em patamar extremo e vai piorar, na esfera familiar, social, privada e pública. É preciso investimento em prevenção. Lembrando que prevenir é sempre, social e ecnomicamente, mais inteligente do que remediar.

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- Mais do que pobreza, miséria material e moral atinge todas as classes sociais. É preciso criar boa liderança para se previnir e combater essa realidade.

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- Atualmente, a maioria dos ambientes são desfavoráveis à prática da virtude. Tal vivência está direcionamente ligada à satisfação de viver, conviver e progredir.

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- Equivocadamente, há desprezo ao direito natural da criança à inocência, confundindo-se inocência - honestidade, domínio-próprio, retidão - com ingenuidade. É preciso haver incentivo à inocência se quisermos que nossas crianças sejam emocional e psicologicamente equilibradas e criativas para o bem comum.

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- A falta de honestidade dos profissionais e a segmentação exagerada das atividades e ciências criaram falta de visão geral e, com isso, sofismas (afirmações propositadamente falsas) e cientificismo (ciência fugindo do âmbito do questionamento e da investigação racional e comportando-se como seita). Noutras palavras, a ciência passou a afirmar coisas e em seguida desdizer-se com tanta frequência que está caindo em descrédito. Existe, assim, necessidade urgente de soluções integradas, como é o caso do SP-MEx.

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- O péssimo uso de palavras como "tradicional" e "ortodoxo" para incentivar a inovação trouxe um desejo de mudança irresponsável, inconsequente, além de preconceitos em ralação ao passado, como se houvesse apenas melhorias, e não adaptações às necessidades que se cria. Ao mesmo tempo, criou-se separação entre racionalidade e metafísica, que não existe, na prática. Nesse sentido, faz-se necessário a existência de um centro educativo, prático e científico que seja ao mesmo tempo tradicional e inovador para se corroborar ou não a eficácias de técnicas e tecnologias, combatendo propagandas enganosas e, ao mesmo tempo, incentivando a cultura da honestidade social e comercial.

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- Alimentar-se não é o mesmo que nutrir-se. A forma como se produz um alimento interfere em sua composição bromatológica e, assim, nutricional. Existe hoje desnutrição generalizada, no Brasil. Porém, se fosse apenas esta a preocupação, não haveria necessidade do SP-MEx, uma vez que há trabalhos neste sentido há décadas. Pensar integralmente é que faz do SP-MEx ímpar, com aspectos de pioneirismo.

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- Viver numa sociedade onde não se pode confiar em ninguém é um inferno. A falta ou escassez ou insuficiente formação humana geraram pessoas ética e moralmente escassas, insuficientes e péssimas, que é o mesmo que dizer desonestas e barraqueiras. Isso reflete também na baixa qualidade de mão de obra em aspectos éticos e profissionais. Mais um motivo para se pensar em formação humana sólida, vinculando-a ao aspecto econômico.

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- Sistema de Saúde Pública com grandes dificuldades ou deficiências.

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- Está havendo apropriação politiqueira indevida da ecologia e temas correlatos.

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Observação: dentre as espécies vegetais de interesse do projeto, a Moringa oleífera se destaca.

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